6 de março de 2012

Como se deve fazer jejum?

“Quando vocês jejuarem, não fiquem de rosto triste, como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto para que os homens vejam que estão jejuando. Eu garanto a vocês: eles já receberam a recompensa. Quando você jejuar, perfume a cabeça e lave o rosto, para que os homens não vejam que você está jejuando, mas somente seu Pai, que vê o escondido; e seu Pai, que vê escondido, recompensará você”
(Mateus 6,16-18)

Jejuar é privar-se de algo imediato e necessário, a fim de ver perspectivas novas mais amplas para a realização da vida. Trata-se de deixar o egocentrismo, para crescer e dispor-se a realizar novo projeto de justiça. Jejuar para aparecer é perder de uma vez o sentido do jejum.



5 de março de 2012

04/03/2012 - MISSA DE ABERTURA DO PROCESSO DE BEATIFICAÇÃO DA "NOSSA MÃE" DO CARMELO



Denis Pereira
A Voz da Notícia

A Diocese da Campanha, abriu oficialmente na tarde deste domingo, 04 de março, o processo de beatificação de beatificação da Madre Tereza Margarida do Coração de Maria, Nossa Mãe, em cerimônia solene realizada na Matriz Nossa Senhora D’Ajuda. Presidida pelo bispo Dom Diamantino Prata de Carvalho,  contou com a participação de vários padres e religiosas de várias partes do Brasil.
Os restos mortais foram levados no início da tarde para a Matriz, sem escolta em carro funeral. Lá, fiéis de todas as idades, classes sociais e políticos, já esperavam formavam a fila para passar rapidamente pela urna de acrílico, colocada no corredor central do altar.
A missa começou às 16h15. Os religiosos deixaram a Casa Paroquial em procissão junto a Diamantino. Na igreja, os primeiros assentos foram reservados as religiosas de diversas congregações de várias partes do Brasil.
Dom Diamantino iniciou a celebração, destacando a importância da diocese centenária que ele dirige, que ganhou mais uma candidata à santidade. “Deus chama para junto dele, alguns que se destacam de forma heróica, como Nhá Chica, da cidade de Baependi, aqui no sul de Minas, Padre Victor e Nossa Mãe, que dedicaram suas vidas religiosas em Três Pontas”, disse. A mais nova Serva de Deus, segundo Dom Diamantino, viveu uma vida simples com extremo amor a Deus, ao próximo e sobretudo para suas irmãs do Carmelo São José, por isso é tão querida e considerada santa, pois viveu em santidade.
Ela foi fundadora do Carmelo de São José, em 1962, no município, onde vivem hoje 19 carmelitas da Ordem da Bem-Aventurada Virgem Maria de Monte Carmelo. Por enquanto, não há milagres ou curas atribuídas a madre Tereza Margarida, mas sim o princípio de “uma vida santa”.
Após a eucarística, a urna de acrílico onde estavam os restos mortais foi aberta pelo postulador Paolo Vilota. A missa seguiu até a parte final. Após a benção final. Todos se retiraram para a sacristia. Quando voltaram os padres já haviam retirado suas vestimentas. Todos de preto, com exceção do bispo, assinaram a ata de reconhecimento dos direitos canônicos, feita Tribunal Eclesiástico formado por: Padre Ednaldo Barbosa (Paróquia Nossa Senhora D’Ajuda), que tem o cargo de Juiz Delegado, o Promotor é Padre Rogério Augusto da Silva (Paróquia Cristo Redentor). Também assinaram o Notário Ronaldo Frigini de São João da Boa Vista (SP), a priora do Carmelo São José Madre Vânia Maria do Espírito Santo, a irmã Maria Elizabeth da Trindade, a irmã de Madre Tereza Margarida do Coração de Maria, Maria Marques Machado, a prefeita Luciana Ferreira Mendonça (PR), o postulador Paolo Vilota e o bispo Diamantino. Todos foram até uma mesa a frente do altar e deixaram suas assinaturas. O documento foi colocado dentro da urna que em seguida foi selada e ganhou contorno de fitas vermelhas. Dom Diamantino carimbou a fita e em seguida o Tribunal foi instalado, que a pedido de Vilota, inicia-se o processo diocesano sobre a vida, as virtudes e a fama de santidade da Madre Tereza. Através de um ato jurídico, cada um dos membros, assinaram outro documento, e prestaram o juramento de fidelidade nos trabalhos de pesquisas e levantamentos.  Serão ouvidas testemunhas importantes sobre a vida e trabalho da religiosa. Alguns dizem ter alcançado graças por sua intercessão. Numa próxima etapa, a documentação será encaminhada ao Vaticano.

Ao final, Dom Diamantino destacou que três elementos importantes em um processo de beatificação. Na visão do religioso, o primeiro é a oração. Pediu que todos rezem pela promoção do processo que é bastante moroso. Depois, a comunicação. Aos fiéis que comuniquem com o Carmelo, sede diocesana da causa de Nossa Mãe, algum milagre extraordinário para que seja estudado e que se comprovado possa ajudar no andamento.

Sem seguida, a procissão saiu destino ao mosteiro. Seguiu pela Rua Barão do Rio Branco, onde moradores acenavam pelas janelas das casas e dos prédios, na Avenida Ipiranga. A multidão seguiu até a Rua Amazonas, onde crianças e jovens do grupo Kerigma aguardava a chegada dos restos mortais, levados pelos homens da Polícia Militar. O cortejo foi escoltado pela Guarda Municipal e pela própria PM, que fechou as principais vias de acesso a Praça Cônego Vitor e por onde passava a urna. Ao chegar bem perto de onde ficaria, os devotos, gritaram “viva Nossa Mãe, viva a Serva de Deus”.

O acesso ao interior da Capela de Nossa Mãe foi restrito por causa do tamanho. Apenas os padres, as irmãs, a PM e a imprensa conseguiu acesso. A multidão do lado de fora, acompanhava atentamente as orações de Dom Diamantino que deu a benção ao túmulo e ao recinto onde estão depositados para a eternidade os restos mortais de mais da Serva de Deus, orgulho das irmãs carmelitas, que tem mais um exemplo a seguir.








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04 de Março de 2012 - 2º Domingo da Quaresma - Transfiguração do Senhor

Seis dias depois, Jesus foi para um monte alto, levando consigo somente Pedro, Tiago e João. Ali, eles viram a aparência de Jesus mudar. A sua roupa ficou muito branca e brilhante, mais do que qualquer lavadeira seria capaz de deixar. E os três discípulos viram Elias e Moisés conversando com Jesus. Então Pedro disse a Jesus: 
- Mestre, como é bom estarmos aqui! Vamos armar três barracas: uma para o senhor, outra para Moisés e outra para Elias. 
Pedro não sabia o que deveria dizer, pois ele e os outros dois discípulos estavam apavorados. Logo depois, uma nuvem os cobriu, e dela veio uma voz, que disse: 
- Este é o meu Filho querido. Escutem o que ele diz! 
Aí os discípulos olharam em volta e viram somente Jesus com eles. 
Quando estavam descendo do monte, Jesus mandou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse. Eles obedeceram à ordem, mas discutiram entre si sobre o que queria dizer essa ressurreição.


(Marcos: 9,2-10)